Um jogo estranho. Começo bem interessante, insinuante. Troca de passes e o time à vontade. O gol de Phillipe Coutinho gerou a tranquilidade . Um belo gol, com sua marca assinada. Neymar chamando o jogo, incomodando os Suíços, chamando a falta. Jesus apagado, mas brigando na marcação. Willian também um pouco distante. Mas a marcação no meio-campo estava encaixada. A zaga segura.
De repente, o caos. Início de segundo tempo e um gol proveniente de um problema do time brasileiro. A bola aérea. Mesmo com a falta, a verdade é que o Brasil está exposto a esse tipo de jogada, o time é muito baixo. E os Suíços muito altos. Via-se na cara dos jogadores que a seleção não estava preparada para levar um gol.
Anticlímax, um jogo que cumpria bem seu papel de estreia, tornou-se drama. Tanto em campo, quanto na torcida. Não se esperava tomar um gol na estreia. Não se esperava empatar. E aí vieram as quedas.
Neymar caiu. Continuou chamando o jogo. Mas caiu, tanto no chão após o rodízio de faltas feito para o conter, quanto de rendimento. É visível que está fora de ritmo. Tá pesado.
Neymar se irritou bastante com as faltas.
Willian e todo o lado direito não existiram. Danilo e o jogador do Chelsea não combinaram. Além de que Willian perdeu bastante a disposição fisíca.
Jesus muito discreto. Entrou no caixote e de lá não saiu. Mas talvez a entrada de Firmino junto com ele, dando aporte e espaço, poderia render.
Renato Augusto não comprometeu, mas não era o nome certo. Talvez seja solução para Paulinho, que também foi bem abaixo após o gol Suíço.
Tite também não foi bem. Talvez não era Renato Augusto na segunda alteração, Firmino ou Douglas Costa poderiam agregar mais força ofensiva a seleção. Renato poderia ser o terceiro, para ajudar a construir.
O jogo foi decepcionante em geral. Perdemos um pouco aquela empolgação incrível. Mas não é um fracasso. Não é motivo para desespero, basta Tite perceber algumas coisinhas que atrapalham. Além do psicológico. Bom ser a Costa Rica o próximo adversário, mais vulnerável e importante para trazer confiança.